PROJEÇÃO – uma relação entre você, sua autoestima, suas crenças, valores, seus medos, desejos e o mundo.

    PROJEÇÃO – uma relação entre você, sua autoestima, suas crenças, valores, seus medos, desejos e o mundo.

    nem feminismo nem machismo

    Vivemos muitas quedas de braço e falar de relacionamento exige, um passo profundo de autoconhecimento, muito auto gerenciamento, pra isso é preciso se esforçar, mais que querer.

    Muitos de nossos relacionamentos funcionam com projeções narcísicas de nossas necessidades. Ainda que digamos que não, é necessário perceber nos problemas a oportunidade de refletir onde precisamos avançar e evoluir, de forma empática, em amor, aceitação, perdão e principalmente em individuação.

    Nem todos querem aprofundar em si, ou em suas relações, principalmente na contemporaneidade, nos dias de hoje onde os relacionamentos são líquidos, o acesso as coisas e pessoas são fáceis, descartar e bloquear também se torna fácil. Fazer e desfazer relações, só que não né. rsrsrs

    A rede é sempre uma oportunidade, muito mais de prazer do que de realidade, afinal a regra básica tornou-se ser feliz, e isso implica fazer o que se quer, o que faz bem pra si, o que teóricamente deveria implicar não prejudicando o outro. Bom em se tratando de prejudicar a si e ao outro daria uma discussão enorme de ética e pensamentos filosóficos, mas o que importa é a capacidade madura de ser adulto e maduro, fazendo um exame mais verdadeiro de si, o que sozinho se torna muito difícil, haja visto que com ajuda profissional já o é.

    Muitos sabem que os extremos são perigosos, mas a verdade é que a percepção possuí pontos cegos sempre. O que realmente importa são nossas motivações por trás das escolhas e decisões, e estas devem ter um sentido justo para os envolvidos.

    Saímos de um universo onde era muito importante prestar conta a sociedade e fazer o certo no social, para um extremo onde devemos fazer o certo pra nós, mas ainda postamos tudo para sociedade, só que agora da forma que queremos que chegue.

    Muitas vezes esquecemos que este certo deve passar por um critério empático com o outro, pois vivemos em sociedade, e precisamos desta para existir, sendo assim mais que viver projeções no outro e personagens em nós o que realmente importa é percebemos quem somos e melhorar então nossas escolhas para conviver melhor.

    O primeiro relacionamento que temos é com a gente mesmo, o que chamamos de relacionamento intra pessoal, existem muitos sentimentos e pensamentos privados (como chamam os comportamentalistas), ou comportamentos inconscientes (como chamam os psicanalistas)ambos com a mesma função: nos proteger do que é difícil e dolorido para nós, nos proteger do que realmente deveríamos enfrentar, conversar e melhorar.

    Quando nos relacionamos com nossos pares mais próximos, pais, filhos, companheiros amorosos, amigos, terapeutas, professores, chefes, etc, os afetos são maiores e mais profundos, tendemos a reproduzir em cada um deles sentimentos que já experimentamos um dia : medo, ansiedade de separação, insegurança, vontades e desejos ocultos que temos relacionados ao cuidar. Assim projetamos nas relações.

    O que nos molda são nossas crenças, valores, motivações, muitos internos, e aprendidos em sociedade, tudo sempre através do relacionamento. Aquilo que vamos aprendendo ao longo de nossas vidas vai se tornando nosso repertório mental e social, dando forma ao nosso gene primário, nossa hereditariedade.

    Assim é muito comum tratarmos nossos filhos com os medos que temos, e fazer agrados a estes como gostaríamos de ter recebido, tratamos nossos pares com as carências afetivas que nós mesmos carregamos em nossa história e outras pessoas em nossas vidas recebem sentimentos misturados por nos lembrarem pessoas mais próximas, lembranças de relacionamentos já vividos, tanto boas como ruins. E então repetimos histórias, repetimos erros e acertos também.

    É muito importante aí entender o quão é importante o caminho da individuação, onde cada ser é único, não deve ser projetado no outro, nem comparado com o outro.

    O que acontece é que não percebemos que fazemos isso toda hora, e que a maioria das vezes não é um comportamento consciente, ainda que tenhamos razão e pensemos e façamos afirmações, esses sentimentos e pensamentos são mais profundos do que imaginamos e temos acesso, é preciso conversar sobre o que incomoda.

    Fale sobre seus incômodos, pense sobre eles, veja de formas diferentes, com óticas diferentes, procure tratar-se diferente e também as pessoas a sua volta. nem todos farão parte de sua vida, cada um de nós temos uma necessidade, agradar a todos seria medíocre e empobrecido.

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